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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Comandos basicos roteador cisco


Comandos básicos do Simulador
1 – Comandos inicias do roteador
Conectando diretamente no roteador, você vai cair no famoso "user mode"(modo de usuário), um modo sem muito acesso que é identificado pelo símbolo:
roteador>
Os roteadores tem uma função idêntica do Linux, que é o de autocompletar os comandos precisando somente colocar as primeiras letras do comando e teclar Tab. Qualquer dúvida utilize o “?” para verificar as várias opções de comandos.
Para entrar no modo privilegiado e ter acesso as configurações avançadas:
roteador> enable (ou en)
password: (Digite a senha, se não tiver senha essa opção não aparecerá)
roteador#
Para sair do modo em que está digite
roteador# exit
Para mudar para o modo de configuração, você tem que estar em modo privilegiado e então digitar
 roteador# configure terminal (ou conf t)
 roteador(config)#
Para salvar todas as configurações feitas no roteador:
 roteador# write memory (ou wr mem)
   ou
 roteador# copy running-config startup-config
O comando “show” serve para mostrar uma configuração ou um status específico.
Para mostrar informações sobre o roteador:
 roteador# show version (ou sh ver)
Para ver as configurações das interfaces de rede:
 roteador# show interface
Para ver as configurações que está rodando e a que está salva na memória (nvram), respectivamente:
 roteador# show running-config
 roteador# show startup-config
Para verificar o status das interfaces e dos protocolos (up ou down):
 roteador# show protocols
Para ver os últimos comandos digitados:
 roteador# show history

Para alterar o tamanho da memória dos últimos comandos digitados faça:
 roteador# terminal history size 20
Utilize o comando abaixo para configurar uma mensagem inicial a ser vista ao iniciar o Router:
 roteador(config)# banner motd #
“Entre com o texto e digite # para encerrar o texto”.

2 - Configurando e encriptando senhas
Para colocar senha não criptografado no modo enable:
roteador(config)# enable password SUASENHA
Para colocar senha criptografada no modo enable:
roteador(config)# enable secret SUASENHA (Dessa forma a senha aparecerá criptografada no show running)
Para resolver o problema da senha não criptografada (enable password) pode usar o comando:
roteador(config)# service password-encryption
       Porém o algoritmo não é muito eficiente.
Para criar ou alterar a senha do telnet use os comandos:
roteador(config)# line vty 0 4
roteador(config-line)# password SENHATELNET
roteador(config-line)# login
3 – Comandos no modo de configuração global (conf t)
No modo de configuração global temos alguns comandos:
Alterar o hostname:
roteador(config)# hostname ROUTER (ROUTER é nome do roteador)
Para configurar uma interface, você seleciona a interface
 roteador(config)# interface fastEthernet 0/0 (Seleciona a interface)
Adicionando um ip a interface FastEthernet:
roteador(config-if)# ip address 192.168.20.1 255.255.255.0 (Adiciona endereço IP)
É necessário ativar a interface em seguida
roteador(config-if)# no shutdown (Ativa a interface - up)
Para as outras interfaces FastEthernet o comando é o mesmo só muda o n° da interface, porém a outra interface precisa estar em outra rede(mascára).

4 – Configurando interfaces seriais
Ao conectar duas interfaces seriais pede-se para escolher qual Router fará o controle dos dados (isso ocorre para cada par de Router conectados).
As interfaces seriais são configuradas da mesma forma que as FastEthernet.
Para configurar uma interface, você seleciona a interface
 roteador(config)# interface serial 0/0 (Seleciona a interface)
Adicionando um ip a interface Seriaal:
roteador(config-if)# ip address 192.168.10.1 255.255.255.0 (Adiciona endereço IP)
Na interface serial do Router funcionando como DCE é necessário informar que taxa de transmissão e largura de banda os dispositivos usarão.
Isso é configurado através dos comandos:
roteador(config-if)# clock rate 64000 
roteador(config-if)# bandwidth 1544  
  
É necessário ativar a interface em seguida
roteador(config-if)# no shutdown (Ativa a interface - up)
5 – Configurando rotas
É necessário estabelecer as rotas pelos quais os pacotes irão trafegar.
Isso é realizado por meio do seguinte comando. Onde se informa o endereço de rede de destino do pacote, seguido da máscara e do endereço da interface serial no qual o pacote chega ao outro Router.
roteador(config)# ip route 192.168.20.0 255.255.255.0 192.168.15.2
Utilize o mesmo raciocínio para configurar as demais rotas nos Routers.
Para visualizar a tabela de roteamento utilize:
roteador# show ip route

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Google Public DNS


O Google anunciou mais um lançamento de um serviço de resolução DNS que pode ser usado como uma alternativa ao fornecedor de DNS padrão, tradicionalmente o provedor contratado pelo usuário.
Para testar o Google Public DNS, basta configurar sua rede para utilizar os endereços de DNS 8.8.8.8 e 8.8.4.4 respectivamente. Com o Public DNS, o Google afirma oferecer uma melhor e mais rápida experiência de navegação, segurança aprimorada e resultados sem redirecionamento – diferente do OpenDNS que oferece um serviço considerado como proxy.
“O servidor DNS traduz nomes para os endereços IP e endereços IP para nomes respectivos, e permitindo a localização de hosts em um domínio determinado” explica a Wikipédia. “Existem 13 servidores DNS raiz no mundo todo e sem eles a Internet não funcionaria. Destes, dez estão localizados nos Estados Unidos, um na Ásia e dois na Europa.”

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Curiosidade, Ethernet IEEE 802.3

     A rede local conhecida como Ethernet foi desenvolvida inicialmente pela Xerox, baseada no sistema ALOHA do Hawaii. Essa rede possuía uma velocidade de 2,94 Mbps, e fez tanto sucesso que a Xerox, juntamente com a Intel e a DEC, especificaram uma rede Ethernet a 10 Mbps, que formou a base da norma 802.3.
   
   
                                             fig. 01


A figura 01 é um dos primeiros "projetos" feitos ate a concretização do padrão IEEE 802.3 Ethernet.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Definição DNS Recursivo, Interativo, Reversa

Breve descrição dos 3 tipos de resolução DNS.


Para que o endereço IP de determinado host na Internet seja encontrado, solicitando a pesquisa pelo nome do host, por exemplowww.ciclano.com.br, o servidor DNS terá que fazer a resolução de nomes na sua base de dados. Esta resolução nada mais é do que retornar para o cliente que fez a solicitação, o endereço IP do host solicitado.


Existem três tipos de resolução de nomes DNS:

  • Resolução recursiva;
  • Resolução interativa;
  • Resolução reversa.
Resolução recursiva:
O cliente DNS faz solicitação a um servidor DNS, utilizando nome completo do host, por exemplo, www.fulano.com.br. O servidor DNS responderá ao cliente, o endereço IP do host ou um código de erro caso o endereço não seja resolvido.

Resolução interativa:
É a solicitação feita por um servidor DNS a outro, isto quando a solicitação não é encontrada em seu cadastro. Por exemplo a solicitação do DNS interno para o DNS externo.

Resolução reversa:
É a solicitação que retorna o nome completo do host, dado seu endereço IP. Por exemplo, o cliente DNS faz a solicitação de resolução reversa do endereço IP 192.168.137.101, a resposta desta solicitação na rede interna será smtp.fulano.com.br.

terça-feira, 11 de maio de 2010

IANA anuncia o uso de mais 2 blocos de IPv4

IPv4 perto do FIM!

     O IANA é o organismo internacional que controla, entre outras coisas, a distribuição dos mega-blocos de endereços IP. Haviam 11 e este mês foram requisitados mais 2 (inclusive um deles para o LACNIC, que cuida da região ao qual o Brasil está incluido) sobrando, agora, apenas 9.


     Foram os blocos 31/8 e 176/8. Isso quer dizer que, até agora, nenhuma rede tinha seu IP iniciado com 31 ou com 176, mas agora irão surgir as primeiras (por exemplo, 31.10.5.100).

     Com o crescimento da Internet na Africa e a alta demanda por equipamentos móveis inteligentes (PDAs, smartphones, etc) o consumo de endereços IP aumento significativamente. Infelizmente não é possível fazer NAT sobre NAT sobre NAT, assim os IP verdadeiros estão sendo consumidos a uma taxa nunca antes vista.



     O consumo atual está em pleo menos 1 bloco desses por mês. Ou seja, todo mês o IANA recebe pelo menos uma requisição válida de mais IPs (eu digo válida, porque o IANA tem regras claras de quem pode pedir IPs e quando esse organismo pode faze-lo). Fazendo as contas, temos de 6 a 9 meses para que o último bloco seja distribuído.

     A partir desse dia (quando o último bloco IPv4 for distribuído) será o inicio de um novo mundo, mas também o inicio de uma nova época de mudanças, que com certeza irão gerar uma grande quantidade de novas oportunidades de negócios. 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Certificação Rede Estruturada: Teste Físico.

Metodologia de Testes

     Atualmente, são usadas várias técnicas para testar e avaliar o funcionamento de uma rede estruturada. Nossa missão, desde então, é saber quais são essas técnicas e quais variáveis de suporte são utilizadas para nos apropriarmos da certeza do bom funcionamento do cabeamento instalado.

Teste Físico

     Esse teste nos dá condição de percebermos de imediato a situação do meio físico no momento que foi instalado. Dessa forma, é indicado executar o teste físico logo após ter passado o cabeamento pelos dutos de passagem e ter conectorizado suas pontas.
     Essa rotina deve ser seguida, pois, ao passarmos o cabeamento cabeamento, as caixas de, passagem ainda estão abertas, o painel não está fechado, possibilitando maior facilidade de troca do cabo, caso algum problema físico seja encontrado.

     O teste físico possui este nome porque todos os testes executados nesse ponto são de nível físico. Por meio dele, conseguimos perceber:
*Inversão de pares;
*Cabos ou pares rompidos;
*Pares mal conectados;
*Curto Curto-circuito.
     Agora, fica claro, o motivo pelo qual esse teste se apresenta insuficiente para certificar uma rede. Pois, só com esses resultados de nível físico, não somos capazes de informar se a nossa rede trafega dentro do limite de freqüência da categoria, quanto o sinal está sendo atenuado, ou qual a interferência que um par gera em outro.
     É de extrema importância conhecermos as características de funcionamento do cabo instalado, para realmente possuirmos base de informação e discutir se determinado problema, que possa surgir, seria causado por dano no meio de comunicação ou hardware, ou até mesmo software.
    O teste físico é implementado por meio de pequenos aparelhos chamados Test Test-set set. Estes equipamentos são conectados ao cabo, sendo um em cada ponta (terminação) e o terminador que faz o papel de amostragem do teste na ponta mais distante.


     Nosso próximo post começaremos com os testes de desempenho, este conteúdo é mais extenso e dividiremos em mais de uma parte.

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Palestars FISL 10 em Video.

Palestras do Fisl10 já estão disponíveis

Os vídeos do 10º Fórum Internacional de Software Livre já estão disponíveis. Você pode baixá-los ou assistir no próprio portal, através do player. Acesse a aba "videos" ao lado, ou navegue pelas tags. O player também pode ser "embutido" em outros sites. Sinta-se a vontade para replicá-los no seu site.
Utilize Firefox 3.5 ou superior, ou qualquer navegador com suporte Java.



Link: http://stream.softwarelivre.org/category/tags/fisl/fisl10