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sexta-feira, 14 de maio de 2010

Curiosidade, Ethernet IEEE 802.3

     A rede local conhecida como Ethernet foi desenvolvida inicialmente pela Xerox, baseada no sistema ALOHA do Hawaii. Essa rede possuía uma velocidade de 2,94 Mbps, e fez tanto sucesso que a Xerox, juntamente com a Intel e a DEC, especificaram uma rede Ethernet a 10 Mbps, que formou a base da norma 802.3.
   
   
                                             fig. 01


A figura 01 é um dos primeiros "projetos" feitos ate a concretização do padrão IEEE 802.3 Ethernet.

quarta-feira, 12 de maio de 2010

Definição DNS Recursivo, Interativo, Reversa

Breve descrição dos 3 tipos de resolução DNS.


Para que o endereço IP de determinado host na Internet seja encontrado, solicitando a pesquisa pelo nome do host, por exemplowww.ciclano.com.br, o servidor DNS terá que fazer a resolução de nomes na sua base de dados. Esta resolução nada mais é do que retornar para o cliente que fez a solicitação, o endereço IP do host solicitado.


Existem três tipos de resolução de nomes DNS:

  • Resolução recursiva;
  • Resolução interativa;
  • Resolução reversa.
Resolução recursiva:
O cliente DNS faz solicitação a um servidor DNS, utilizando nome completo do host, por exemplo, www.fulano.com.br. O servidor DNS responderá ao cliente, o endereço IP do host ou um código de erro caso o endereço não seja resolvido.

Resolução interativa:
É a solicitação feita por um servidor DNS a outro, isto quando a solicitação não é encontrada em seu cadastro. Por exemplo a solicitação do DNS interno para o DNS externo.

Resolução reversa:
É a solicitação que retorna o nome completo do host, dado seu endereço IP. Por exemplo, o cliente DNS faz a solicitação de resolução reversa do endereço IP 192.168.137.101, a resposta desta solicitação na rede interna será smtp.fulano.com.br.

terça-feira, 11 de maio de 2010

IANA anuncia o uso de mais 2 blocos de IPv4

IPv4 perto do FIM!

     O IANA é o organismo internacional que controla, entre outras coisas, a distribuição dos mega-blocos de endereços IP. Haviam 11 e este mês foram requisitados mais 2 (inclusive um deles para o LACNIC, que cuida da região ao qual o Brasil está incluido) sobrando, agora, apenas 9.


     Foram os blocos 31/8 e 176/8. Isso quer dizer que, até agora, nenhuma rede tinha seu IP iniciado com 31 ou com 176, mas agora irão surgir as primeiras (por exemplo, 31.10.5.100).

     Com o crescimento da Internet na Africa e a alta demanda por equipamentos móveis inteligentes (PDAs, smartphones, etc) o consumo de endereços IP aumento significativamente. Infelizmente não é possível fazer NAT sobre NAT sobre NAT, assim os IP verdadeiros estão sendo consumidos a uma taxa nunca antes vista.



     O consumo atual está em pleo menos 1 bloco desses por mês. Ou seja, todo mês o IANA recebe pelo menos uma requisição válida de mais IPs (eu digo válida, porque o IANA tem regras claras de quem pode pedir IPs e quando esse organismo pode faze-lo). Fazendo as contas, temos de 6 a 9 meses para que o último bloco seja distribuído.

     A partir desse dia (quando o último bloco IPv4 for distribuído) será o inicio de um novo mundo, mas também o inicio de uma nova época de mudanças, que com certeza irão gerar uma grande quantidade de novas oportunidades de negócios. 

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Certificação Rede Estruturada: Teste Físico.

Metodologia de Testes

     Atualmente, são usadas várias técnicas para testar e avaliar o funcionamento de uma rede estruturada. Nossa missão, desde então, é saber quais são essas técnicas e quais variáveis de suporte são utilizadas para nos apropriarmos da certeza do bom funcionamento do cabeamento instalado.

Teste Físico

     Esse teste nos dá condição de percebermos de imediato a situação do meio físico no momento que foi instalado. Dessa forma, é indicado executar o teste físico logo após ter passado o cabeamento pelos dutos de passagem e ter conectorizado suas pontas.
     Essa rotina deve ser seguida, pois, ao passarmos o cabeamento cabeamento, as caixas de, passagem ainda estão abertas, o painel não está fechado, possibilitando maior facilidade de troca do cabo, caso algum problema físico seja encontrado.

     O teste físico possui este nome porque todos os testes executados nesse ponto são de nível físico. Por meio dele, conseguimos perceber:
*Inversão de pares;
*Cabos ou pares rompidos;
*Pares mal conectados;
*Curto Curto-circuito.
     Agora, fica claro, o motivo pelo qual esse teste se apresenta insuficiente para certificar uma rede. Pois, só com esses resultados de nível físico, não somos capazes de informar se a nossa rede trafega dentro do limite de freqüência da categoria, quanto o sinal está sendo atenuado, ou qual a interferência que um par gera em outro.
     É de extrema importância conhecermos as características de funcionamento do cabo instalado, para realmente possuirmos base de informação e discutir se determinado problema, que possa surgir, seria causado por dano no meio de comunicação ou hardware, ou até mesmo software.
    O teste físico é implementado por meio de pequenos aparelhos chamados Test Test-set set. Estes equipamentos são conectados ao cabo, sendo um em cada ponta (terminação) e o terminador que faz o papel de amostragem do teste na ponta mais distante.


     Nosso próximo post começaremos com os testes de desempenho, este conteúdo é mais extenso e dividiremos em mais de uma parte.